14.10.09

lendo hoje, me inspirou.
deu vontade de escrever e pra variar: falar de mim, só de mim o que se passa e o que passou.
lembranças escritas e ditas.
tentar escrever o que fui e o que estou me tornando: não sei e nem quero saber, tenho raiva de quem acha que sabe.
tenho raiva, já tive muita raiva, senti ódio.
mas dizem que ódio está muito próximo do amor, tenho ódio de quem falou essa besteira.
gosto da indiferença mas foi por poucas pessoas que a senti.
gosto de dizer que sou indiferente as coisas que me incomodam, mas poucas vezes sou.
gosto de falar muitas coisas,
ouço poucas, engulo nenhuma, cuspo todas.
todo mundo sempre disse que a convivência comigo não é coisa fácil, nunca soube o porque e todos os dias eu sabia. sempre soube o porque.
nunca mudo, nunca muda, nunca o silêncio.
já provoquei acidentes, términos, brigas e feridas.
cicatrizes.
gosto de todos os sabores das lágrimas, nunca tive vergonha,
adoro me esconder, mas gosto de ser
descoberta.
algo clichê que me toma e não deixa eu pensar antes de escrever.
vou escrevendo, não relendo,
achando que posso continuar, falando de mim assim, desse jeito
sem perguntar, invadindo a mim mesma
desarmada.

Um comentário:

mentos. disse...

Ah, como eu quero sair pra conversar contigo...