eu vivo como um cuco no relógio.
não invejo os pássaros livres.
se me dão corda, canto.
só aos inimigos
se deseja
tanto.
anna akhmátova
cansa-me escrever o que vem de dentro, o que quer sair pra fora e se desprender de mim, às vezes dói... mas a dor é psicológica, não chega na pele/superfície, não rasga a carne. gosto de ler o que faz sentir dor, gosto das palavras tristes que se transformam em tragédias no meu mundo parcial, intenso como angústia que perturba-me todas as noites. parece dramático - e é -, mas quem não gosta de drama?
e escrevo de novo: é difícil (te) ignorar, é difícil. e ontem eu rendi-me.
mas o tempo foi contra nós dois e esbarrou na tua voz.
26.2.08
dor e dor
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